Hoje começa o inverno. O tempo passa tão rápido, tantas coisas acontecem, mudam, se aceleram... Muitas inesperadas, outras programadas e muitas improvisadas. E assim vou vivendo, nesse labirinto de ideias, nesse formigueiro de manifestações, nessa frenética busca por realizações... Eu pergunto a Deus... o que ainda conseguirei realizar, concluir, experimentar, resistir, desistir, mudar... Meu mundo de repente parece tão pequeno, mas tão intenso. Sou obrigada a esquecer pessoas, sou empurrada a aceitar definições que eu não queria. Sou obrigada a entender que me engano, me iludo por um romantismo de viver certas situações que são tão passageiras... que basta um dia, uma semana, um mês... para que tudo caia no esquecimento, mesmo que pra mim tenha permanecido.
O inverno chegou e nada está como o outono. Nada. Tudo mudou. É como o rio, nunca nos banhamos na mesma água... o rio mudou... eu mudei.
Hoje, nesse minuto em que parei meu trabalho para escrever, penso que...
Os filhos não virão...
O Brasil se perderá nas revoltas por falta de organização...
Não haverá tempo suficiente para viver o romantismo da vida, porque estou ocupada demais me reformando... e essa reforma está parada... e tudo parece um caos...
Os quadros estão abandonados...
A pequena Mei é o que me resta... e me ergue.
A primavera vai chegar e o que eu quero?
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